sábado, 11 de abril de 2009

PUTA S/A

Pouca gente leu este texto, que foi veiculado em 2006 na revista EleEla. Na ocasião, a publicação passou por uma reformulação dos projetos gráfico e editorial e eu estive envolvida nos dois primeiros números que saíram com a 'nova cara'. Depois, resolvi me afastar do projeto - apesar de ter curtido a experiência de escrever para uma revista com o foco da EleEla - pois as condições que me foram oferecidas eram miseráveis. A matéria trata do mercado de trabalho das prostitutas e considero que ela traz informações valiosas para a arte de entender a vida e de se relacionar com o próximo. Seja no que diz respeito à cidadania, ao profissionalismo, ao respeito ao próximo ou à quebra de tabús.

















PUTA S/A

BRUNA SURFISTINHA E MARISE SÃO APENAS OS FENÔMENOS MAIS EVIDENTES DE UMA TENDÊNCIA NO MERCADO DAS PROFISSÕES: A BUSCA POR UMA BOA POSIÇÃO NA CARREIRA DA PROSTITUIÇÃO

MARI BERGEL
(matéria publicada na revista ELEELA, em 2006)
Fotos: Vidal Cavalcante

Antes de mais nada, um aviso: apesar de ainda não regulamentada, a chamada ‘profissional do sexo’ tem o número 5.198 na lista oficial da Classificação Brasileira de Ocupações, do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Para muitos, a boa e velha prostituição permanece atividade ilegal, marginalizada. A denominação varia, claro. Tem quem a chame garota de programa, outros preferem meretriz, alguns ainda messalina; dependendo do sotaque, ela pode ser mulher da vida, puta, quenga ou rapariga.

A maioria das prostitutas do Brasil tem entre 20 e 29 anos, não completou o primeiro grau, ganha até quatro salários mínimos e está na profissão há menos de cinco anos. A maior parte trabalha na rua, em bares e boates, fazendo programas em hotéis. Os dados são de uma pesquisa sobre as profissionais do sexo, encomendada pelo Programa Nacional de DST/Aids e executada pelo Núcleo de Estudos de Saúde Pública (Nesp) da Universidade de Brasília. Foram ouvidas três mil prostitutas de baixa renda, consideradas profissionais populares, das regiões nordeste, sul e sudeste.

De acordo com a descrição do MTE, as profissionais “batalham programas sexuais em locais privados, vias públicas e garimpos; atendem e acompanham clientes homens e mulheres, de orientações sexuais diversas; administram orçamentos individuais e familiares; promovem a organização da categoria; realizam ações educativas no campo da sexualidade; propagandeiam os serviços prestados. As atividades são exercidas seguindo normas e procedimentos que minimizam as vulnerabilidades da profissão”.


" É UM TRABALHO COMO OUTRO QUALQUER, SÓ QUE A SOCIEDADE O COLOCOU À MARGEM. É MAIS QUE UM TRABALHO, ESSE QUE REALIZAMOS: É UM SERVIÇO DE UTILIDADE PÚBLICA "


Se a atividade já é reconhecida, para especialistas no assunto, a maior dificuldade é que as próprias profissionais consigam romper o estigma social e o preconceito atribuído a quem comercializa o sexo. “Precisamos nos aceitar como prostitutas para dar mais visibilidade para a profissão”, afirma a cientista social Carmen Lucia Paz. “Esse processo de rompimento do estigma é muito pessoal. Precisa ser rompido pela própria pessoa, quando se dá conta de que tem as mesmas dificuldades que qualquer outra pessoa, em qualquer profissão”.

Profissional do sexo há 23 anos, ela é membro do Núcleo de Estudos da Prostituição de Porto Alegre e pós-graduanda em Direitos Humanos. “Foi um trabalho exaustivo entender que eu não sou uma criminosa, que sou uma trabalhadora. Enquanto não me aceitei como prostituta não contei para ninguém. Escolhi a profissão porque gostava de ser prostituta, sentia prazer, mas dizia que era por necessidade”, conta Carmen Lucia.

















A opção pela atividade tem grande influência da família e da escola, seja por abandono, por repetição ou por necessidade econômica.

Dentro da cadeia de profissões, a prostituição é considerada uma ocupação de contravenção, uma profissão marginal. É necessário trabalhar qualidade de vida, como valorização da auto-estima e condições de trabalho saudáveis. Na opinião de uma especialista do núcleo, a qualificação profissional da atividade é importante para a organização das prostitutas como categoria e mostra um esforço em tratar essa necessidade do consumidor de forma menos marginal.

Uma das iniciativas mais importantes do segmento surgiu da necessidade de unir as profissionais do sexo e promover sua articulação política. Foi a Rede Brasileira de Prostitutas, criada em 1987 durante o I Encontro Nacional de Prostitutas. Uma das idealizadoras do movimento, cuja trajetória de vida é recheada de iniciativas pela luta das profissionais do sexo, é a coordenadora da rede, Gabriela Leite, de 55 anos. Além de ter atuado durante 16 anos como prostituta, ela também coordena a ONG Davida e foi fundadora da Daspu, a marca de roupas, digamos, não tão sofisticadas quanto a de sua prima rica. Autora do livro Eu, mulher da vida, a ativista está preparando sua segunda publicação, que será lançada pela Editora Objetiva em fevereiro do ano que vem.

"ENQUANTO NÃO ME ACEITEI COMO PROSTITUTA NÃO CONTEI PARA NINGUÉM. ESCOLHI A PROFISSÃO PORQUE GOSTAVA, SENTIA PRAZER, MAS DIZIA QUE ERA POR NECESSIDADE"


Gabriela discorda do discurso tradicional, de que as mulheres escolhem a prostituição por necessidades econômicas. “Detesto quando dizem que não escolheram ser prostitutas. Todo mundo faz uma opção na vida. Algumas têm um leque de opções maior”, defende. “Sempre ouvi das colegas que jamais lavariam calcinha de madame. Claro que há menos opções para algumas pessoas, mas não deixam de ser opções”.

A prostituta ganha por dia, e a remuneração varia muito, dependendo do local onde a profissional atua. Na rua e na zona, a média de ganho é de R$ 80 a R$ 100 por dia. “Nas áreas portuárias, por exemplo, se há um navio ancorado, as meninas ganham muito dinheiro, de R$ 400 a R$ 500 por dia”, comenta Gabriela. Já em Copacabana, no verão, um programa pode chegar aos US$ 200.

O mais interessante, profissionalmente, é adquirir clientes fixos que, em geral, pagam mais, muitas vezes o dobro. A maioria das profissionais não ganha menos de R$ 2 mil, fazendo uma média de três programas por dia. Em algumas casas de prostituição o programa chega a custar R$ 1 mil, e as meninas ganham até R$ 25 mil por mês.

" SEMPRE OUVI DAS COLEGAS QUE JAMAIS LAVARIAM CALCINHA DE MADAME. CLARO QUE HÁ MENOS OPÇÕES PARA ALGUMAS PESSOAS, MAS NÃO DEIXAM DE SER OPÇÕES "


A mulher que vive do sexo precisa saber como administrar seu dinheiro, já que pode passar dias sem ganhar nada. Trabalhar na rua ou em uma boate (exceto as de luxo) não faz muita diferença no rendimento. Na calçada, o valor do programa é mais baixo, mas as prostitutas fazem mais programas. Já nas boates, as exigências estéticas são maiores. Dependendo da casa, se a menina está com o esmalte descascando, não permitem que ela trabalhe. Quanto mais chique a boate, maior o grau de exigência. Nesses lugares, ainda que se ganhe mais, gasta-se também muito mais com a chamada ‘produção’ – cabelo, maquiagem etc. Em algumas regiões do País, a maioria das prostitutas trabalha em garimpos e não é paga em dinheiro, mas em ouro. Nesses lugares, o status das meninas é medido pela quantidade de dentes de ouro que ostentam. Isso explica a existência do item “investir em pepitas de ouro”, que, curiosamente, consta da lista de atividades da ocupação da profissional do sexo do MTE.

Algo intrigante no senso comum é entender o que leva um homem a pagar por sexo se ele pode ter isso gratuitamente. “Há uma demanda da sociedade em termos de prática e fantasia. Além do sexo, existe a questão humana da troca. É uma forma de se proteger do envolvimento”, afirma a especialista da FEA.

As profissionais do sexo se relacionam com os homens sem criar ou manter vínculo emocional. “É uma relação puramente profissional, sem nenhum compromisso. Os homens gostam das fantasias que imaginam com as prostitutas, que outras mulheres não completam”, reflete Carmen Lucia.























Para o ambiente de trabalho não virar a ‘casa da mãe-Joana’, há códigos de sobrevivência e de ética que devem ser seguidos pelas prostitutas. Quando não são respeitados, há conflitos entre as profissionais. São regras que se criam no dia-a-dia, como em qualquer classe trabalhadora, e cada grupo constrói as suas de acordo com a realidade local.

Se a realidade econômica afeta todos os mercados de trabalho, a prostituição não fica fora desse contexto. Um ponto relevante para ganhar espaço no mercado de trabalho é saber se destacar em meio à concorrência. “Uma boa profissional do sexo tem que ser desprovida de pudores, precisa ser amável, romântica, consciente, cidadã. Tem que ser puta no sentido de assumir o papel”, explica Carmen Lucia. “As mulheres que casam aos 20 anos serão experientes aos 40. Já a prostituta, por investir no sexo como atividade profissional, ganha experiência rapidamente. O homem que casa com uma prostituta acha que casou com a dama do sexo”, analisa.

Também é fundamental saber escutar, pois muitas vezes os homens vão para conversar sobre assuntos que não conversam com a família ou com os amigos. Educação e bom trato com os clientes são habilidade que devem constar entre as atribuições de uma boa profissional do sexo.

“Não há prazer sexual, senão as prostitutas não agüentariam. O que existe é o prazer de fazer o trabalho direito. Os homens acreditam piamente que estão dando prazer às prostitutas, mas sabemos que não é difícil fingir um orgasmo”, revela Gabriela. Ela afirma que os prazeres são os de conhecer muitas pessoas, de estar em um ambiente diferente, da noite, onde os códigos de vida são outros.

" A PROSTITUTA DEVE AGIR COMO UM EMPRESÁRIO. É PRECISO CRIAR ESTRATÉGIAS DE MARKETING, E EU SEMPRE SEPAREI UMA PARTE DO MEU RENDIMENTO PARA ISSO "


Segundo o MTE, no que se refere à formação e à experiência das profissionais do sexo, é imperioso seguir alguns conselhos. Participar de oficinas sobre sexo seguro, oferecidas pelas associações da categoria, é sempre uma boa idéia. Assim como fazer outros cursos complementares de formação profissional: por exemplo, cursos de beleza, de cuidados pessoais, de planejamento do orçamento, bem como cursos profissionalizantes para rendimentos alternativos (também oferecidos pelas associações, em diversos Estados).

O acesso à profissão é livre somente aos maiores de 18 anos, e as pesquisas indicam que a escolaridade média das profissionais vai da quarta à sétima série do ensino fundamental. Como qualquer outro ramo de atividade, para se chegar ao pleno desempenho é preciso experiência. No caso da prostituta, nunca menos que dois anos de batente.

" DIZER QUE A GENTE VENDE O CORPO É BOBAGEM. MEU CORPO ESTÁ AQUI COMIGO. E CUIDO MUITO BEM DELE. A GENTE ESTÁ AQUI PARA VENDER FANTASIA, ILUSÃO "


O programa, eixo elementar da atividade da prostituta, é definido na negociação de tempo, preço, local e das práticas sexuais a serem, como diremos, desenvolvidas. “Nos dias atuais, tendo em vista a disseminação do HIV, incluise na negociação o uso do preservativo”, revela a psicóloga Katia Guimarães, que coordenou a pesquisa que traça o perfil das prostitutas brasileiras. Boa parte da clientela, entretanto, não gosta de usar a bendita camisinha, o que implica, geralmente, em adicional ao preço do programa.

De acordo com as prostitutas ouvidas pela pesquisa, o mau cliente é aquele que ofende, tenta burlar ou descumprir o programa combinado ou o preço negociado, ou aquele que ameaça ou agride a prostituta. Já o bom cliente é o que trata bem, é carinhoso, que não se vale do estigma para negociar o programa, ofendê-las ou agredi-las. E o cliente fixo é aquele que só procura por uma prostituta em particular, e o faz regularmente.

Se, historicamente, tanto a prostituição quanto a figura da prostituta foram associadas à disseminação de doenças, à delinqüência e à marginalidade, dados da pesquisa mostram que a realidade não é bem assim.

Na hora do sexo, 67% das prostitutas usam preservativo com os clientes. Com o parceiro fixo, apenas 20% usam camisinha, número semelhante ao das mulheres de um modo geral. “Quando não há relacionamento afetivo, a proteção acontece de forma pragmática. Na relação afetiva, nós, mulheres, temos pretensa prontidão ao amor, e isso dificulta o uso do preservativo. Com as prostitutas é a mesma coisa: ao estabelecer uma relação de confiança, o uso do preservativo fica de lado”, explica Katia.

" O PRIMEIRO FOI O DINHEIRO MAIS FÁCIL QUE EU JÁ GANHEI NA VIDA. O CARA TINHA EJACULAÇÃO PRECOCE. EM DEZ MINUTOS FATUREI R$ 100 "


O mercado das prostitutas vem se expandindo para outras áreas, assim como ocorre em muitas profissões. Lentamente, elas vão adentrando a literatura, o cinema, a moda e outras searas. Há, inclusive, uma publicação destinada às prostitutas, o jornal Beijo da Rua (www.beijodarua. com.br). A enfermeira e ex-prostituta Vanessa de Oliveira, de 31 anos, ganhou destaque na mídia com a publicação de Diário de Marise - a Vida Real de uma Garota de Programa, que relata suas memórias como profissional do sexo. No livro, ela conta fantasias de clientes, detalhes de orgias em casas de swing e garante já ter feito cinco mil programas.

“O primeiro foi o dinheiro mais fácil que eu já ganhei na vida. O cara tinha ejaculação precoce. Em dez minutos faturei R$ 100”, diz Vanessa. Para se destacar no mercado, ela publicava anúncios em jornais de Balneário Camboriú, em Santa Catarina. Quando percebeu que o resultado dos anúncios era positivo, criou outras duas personagens, cada uma com um perfil, para atingir clientes com desejos diferentes.

“A profissional do sexo deve agir como um empresário. É preciso criar estratégias de marketing, e eu sempre separei uma parte do meu rendimento para isso”, diz. “Quando ganhava menos de R$ 10 mil, achava que era pouco”.

Com uma grife de lingerie recém-lançada, Vanessa prepara seu próximo livro, que deve ser lançado em março do ano que vem. “Há uma necessidade do mercado de produtos que tratem da prostituição. Se mais uma garota lançar um livro, vai vender também, pois as pessoas querem ler relatos diferentes.” Fica aqui a dica para quem quiser se embrenhar no mercado.

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UMA CARREIRA DE PONTA













PLANO DE CARREIRA, MANUAL DE SERVIÇOS E EMPREENDIMENTOS E POSTURA CORRETA DA PROFISSIONAL DO SEXO, SEGUNDO O MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO

BATALHAR PROGRAMA

•Agendar a batalha
•Produzir-se visualmente
•Aguardar no ponto (esperar por quem não ficou de vir)
•Seduzir com o olhar
•Abordar o cliente
•Encantar com a voz
•Seduzir com apelidos carinhosos
•Conquistar com o tato
•Envolver com o perfume
•Oferecer especialidades ao cliente
•Reconhecer o potencial do cliente
•Dançar para o cliente
•Dançar com o cliente
•Satisfazer o ego do cliente
•Elogiar o cliente

ATENDER CLIENTES

•Preparar o kit de trabalho (preservativo, acessórios, maquilagem)
•Especificar tempo de trabalho
•Negociar serviços eróticos
•Negociar preço
•Realizar fantasias eróticas
•Cuidar da higiene pessoal do cliente
•Fazer strIptease
•Fazer carícias
•Relaxar o cliente com massagens
•Representar papéis
•Inventar estórias
•Manter relações sexuais
•Dar conselhos a clientes com carências afetivas
•Prestar primeiros socorros
•Fazer compras para o garimpo (rancho)
•Lavar roupas dos garimpeiros
•Cuidar dos enfermos no garimpo
•Posar para fotos

REDUZIR VULNERABILIDADES

•Negociar com o cliente o uso do preservativo
•Usar preservativos
•Passar gel lubrificante à base de água
•Participar de oficinas de sexo seguro
•Reconhecer doenças sexualmente transmissíveis
•Fazer acompanhamento da saúde integral
•Realizar campanhas sobre os riscos de uso de hormônios
•Realizar campanha sobre os riscos de uso de silicone líquido
•Denunciar violência física
•Denunciar discriminação

ACOMPANHAR CLIENTES

•Fazer companhia ao turista
•Fazer companhia a cliente solitário
•Acompanhar cliente em viagens
•Acompanhar cliente em festas e passeios
•Jantar com o cliente
•Pernoitar com o cliente

ORGANIZAR A CATEGORIA

•Promover valorização profissional da categoria
•Ministrar cursos de auto-organização
•Apoiar a organização das associações
•Fazer campanha de filiação
•Realizar articulações políticas
•Combater a prostituição infanto-juvenil
•Participar de movimentos organizados
•Distribuir preservativos
•Contribuir para a documentação histórica da prostituição
•Fomentar a educação geral
•Fomentar cursos profissionalizantes
•Reivindicar fundos para profissionalização
•Participar da organização de cursos de primeiros socorros
•Reivindicar cursos básicos de línguas estrangeiras
•Participar da organização de cursos de beleza e massagem

ADMINISTRAR ORÇAMENTOS

•Anotar receita diária
•Listar contas-a-pagar
•Pagar contas
•Contribuir com o INSS
•Contribuir com a receita familiar
•Separar parte da receita diária para poupança
•Aplicar dinheiro em banco
•Abrir conta poupança habitacional
•Investir em empreendimentos de complementação de renda
•Investir em pepitas de ouro

EDUCAR SEXUALMENTE

•Elaborar roteiro de teatro educativo
•Produzir espetáculos educativos
•Encenar espetáculos educativos
•Conceder entrevistas
•Aconselhar meninas de rua
•Ministrar palestras na rede de ensino
•Ministrar palestras nos cursos de formação e reciclagem de policiais
•Elaborar roteiro de teatro educativo
•Produzir espetáculos educativos
•Encenar espetáculos educativos
•Conceder entrevistas
•Aconselhar meninas de rua
•Ministrar palestras na rede de ensino
•Ministrar palestras nos cursos de formação e reciclagem de policiais

DEMONSTRAR COMPETÊNCIA

•Demonstrar capacidade de persuasão
•Demonstrar capacidade de expressão gestual
•Demonstrar capacidade de realizar fantasias eróticas
•Agir com honestidade
•Demonstrar paciência
•Planejar o futuro
•Prestar solidariedade aos companheiros
•Ouvir atentamente (saber ouvir)
•Demonstrar capacidade lúdica
•Respeitar o silêncio do cliente
•Demonstrar capacidade de comunicação em língua estrangeira
•Demonstrar ética profissional
•Manter sigilo profissional
•Respeitar código de não cortejar companheiros de colegas de trabalho
•Proporcionar prazer
•Cuidar da higiene pessoal
•Conquistar o cliente
•Demonstrar sensualidade

6 comentários:

  1. Puxa!! Fiquei deslumbrada!! Quanta organização e preparo é necessário para ser uma prostituta!! Sempre pensei deferente, que somente abrir as pernas e gritar. Agora, lendo as informações acima, vejo quanta beleza existe no mundo da prostituição, é preciso até graduação, falar outro idioma, enfim, é preciso saber como dar cú e boceta com estilo!!

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  2. ô vida boaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa...
    Vai trabalhar de verdade vagaba!!!

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  3. Interessante,as pessoas que xinga as profissionais do sexo na verdade deve ser muito ruim de cama,o ao menos deve ter uma fantasia ao oculto,pq pra vim até o blog ler tudo e depois fazer um comentário desse,é uma pessoa ridicula e mal amada!!!

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  4. a prostituição deveria ser legalizada no Brasil

    poucos assumem mais todos gostam

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  5. Puta veia q da a buceta e o cú vagabunda!!!!!!!+ é mto gostosa...ai ai ai ui ui novinha tu me seduz...vo te pegar de jeito e levar pro meu apê..te fazer um enfica até o dia amanhecer

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