segunda-feira, 25 de maio de 2009

Manhã qualquer

















Amanheceu e tudo escureceu.
Já não vejo o sol,
Tampouco vejo a lua
Que há pouco brilhava no céu estrelado.

Mantenho-me à espreita,
Sem provar o gosto da tua alma,
Ou dar-te meu beijo de pecado,
Que se esquiva amedrontado.

Sonhei com teu gosto sublime e doce
E com o cheiro de tua nuca,
Mas o medo impede a culpa que me consome
E meus sentidos já não são só meus.

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