domingo, 7 de junho de 2009

Mercado Fonográfico outra vez

07/06/2009 - 02h30
Novas interfaces musicais provocam mudanças na cadeia de produção

MARIANA BERGEL
Colaboração para a Folha

Uma reviravolta no mercado fonográfico, decorrente da proliferação das novas tecnologias, fez com que as gravadoras mudassem seu modelo de negócios para se adaptar à uma nova realidade.

"De 1997 até o momento atual, ocorreu uma mudança radical no acesso à música, com a migração do mundo da música analógica para o universo da música digital, os hábitos de consumo da música são hoje totalmente diferentes", explica Marinilda Boulay, pesquisadora e organizadora das publicações "Guia do Mercado Brasileiro de Música" e "Música: Cultura em Movimento", além do site www.guiadamusica.org.

Depois de três anos de retração, houve um crescimento de 6,5% no mercado brasileiro de música, entre 2007 e 2008, de acordo com a ABPD (Associação Brasileira dos Produtores de Disco). O segmento movimentou R$ 359,9 milhões no ano passado. O mercado digital correspondeu a 12% das vendas, tendo um aumento de 79,1% em relação ao ano anterior. Desse montante, 78% vieram da telefonia móvel.

Como diferencial competitivo, as gravadoras estão, cada vez mais, ramificando sua área de atuação. Seja com estúdio de gravação, editora musical, produzindo música para videogames e trilhas sonoras ou digitalizando o conteúdo das obras. "Esse crescimento progressivo do segmento digital mostra que já vivemos o futuro do presente."

Clique aqui www1.folha.uol.com.br/folha/podcasts/ult10065u577342.shtml para ouvir o áudio da entrevista.

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