domingo, 12 de julho de 2009

Doa a quem doer





Eu, Marina e Giu assistindo o pôr-do-sol em Table Mountain, Cape Town, África do Sul






Quem vive na sombra não sabe o que é bom. Eu vivo no sol. Satisfação pra mim é acordar tranquila e saber que estou plantando o bem. Qualquer coisa que eu faça tem intenção positiva. Quando eu era mais nova, se me frustrava com alguma coisa, tinha logo o ímpeto de me vingar. O tempo foi passando, fui levando muito cacete da vida. Mas, a vida sempre teve muito mais coisas boas do que ruins, disso não posso me queixar. Nunca tiva a manha de colocar minhas ideias vingativas em prática; quando tentava, era um fiasco: eu mesma acabava me entregando antes de botar o plano mirabolante em ação. Ou com ele em andamento, o que é pior. Desisti dessa vibe errada. Depois de um banho de Índia e, especialmente, depois de conhecer o Dalai Lama, em 2004, entendi que a vingança é uma ilusão. Se alguém me faz algo negativo, deixo pra lá. Sabe, a vida mostra a verdade em cada esquina. Doa a quem doer.

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